Memorial
Maria da Glória dos Santos Véras
Memorial
Maria da Glória dos Santos Véras
Uma História de Amor, Dedicação e Fé!
Glória, a amiga de todas as horas!
Origem
Seria apenas mais um sábado, precisamente dia 15, o terceiro do mês de agosto do ano de 1964, no Sítio Poço do Moleque, zona rural do município de Afogados da Ingazeira-PE. Mas não foi um dia qualquer. Nesse dia, nasceu Maria da Glória dos Santos, Professora Glória, como ficou conhecida anos depois.
Filha de Alonso José dos Santos (Alonso Pajeú) e Antônia Maria dos Santos (Toinha), Glória foi a décima filha do casal, irmã de dez Marias – Maria de Lourdes (Branca), Gercina Maria, Terezinha Maria (Teca), Maria Letícia, Maria das Graças (Ninha), Maria do Socorro, Adalva Maria, Matilde Maria, Maria José (Zeza) e Maria Madalena (Nena) – e de dois Josés – José Caetano e Izaque José.
Alonso Pajeú, seu pai, negociava algodão, enquanto Toinha, sua mãe, dividia as tarefas entre a roça e os cuidados com a casa.
Glória sempre foi uma menina divertida, que amava brincar de casinha com bonecas, fazendo comida e dizendo: “É para as meninas que estão na escola”. Uma criança alegre e sonhadora que, desde cedo, já carregava o espírito maternal em sua essência.
Tinha o dom de estimular as pessoas. Para ela, não bastava a sua evolução; era preciso mais, pois não fazia sentido crescer sozinha, e por isso sempre compartilhou seus conhecimentos com os mais próximos.
Formação
Os irmãos de Glória estudavam na escola do povoado, até que, um dia, a professora, Marenita Figueredo, fez uma visita à casa de seus pais e falou que as crianças tinham de seguir os estudos na cidade, pois ali já não havia estrutura para eles, devido ao nível em que estavam. Diante dessa situação, seus pais compraram uma casa na cidade de Afogados da Ingazeira-PE, mudaram-se para lá e, no ano de 1971, todos puderam continuar os estudos, pois, para Alonso, a melhor herança que poderia deixar era o conhecimento.
Já morando na cidade, em 1971, com seis anos, Glória iniciou os estudos. Entrou na primeira série primária da Escola Reunidas, hoje Escola Ana Melo, e ficou até 1974, quando concluiu a quarta série primária. Durante esse período, teve o privilégio de estudar com as professoras, Marluce Siqueira, Letícia e Zezita Viana.
Em 1975, cursou a quinta série do ensino fundamental na Escola Estadual Cônego João Leite Gonçalves de Andrade, tendo Rosália como uma de suas professoras. Sua passagem pelo Cônego, como aluna, durou quatro anos e, no final de 1978, concluiu o ensino fundamental. Glória sempre foi muito participativa e, durante esse período, foi “aluna colaboradora”.
Após concluir o ensino fundamental, no ano de 1979, seguiu para o Colégio Cenecista, onde cursou contabilidade. No mesmo período cursou magistério no Colégio Normal Estadual, e lá pôde contar com a companhia de sua irmã, Matilde.
Mesmo sendo considerado, por muitos, o curso dos pobres, e sendo o que havia para o momento, o magistério era o sonho de Glória, mas não sabia ela que esse curso lhe traria satisfação e realizações, e ela seguiu firme para realizar seu sonho.
O curso de contabilidade durou três anos, com sua conclusão em dezembro de 1981. Já o magistério, durou quatro anos e Glória o concluiu em dezembro de 1982.
Durante a formação no magistério, suas notas eram as melhores da turma, o que lhe garantiu o título de “aluna laureada” no final do curso. Como prêmio, recebeu do Governo do Estado de Pernambuco, seu emprego de professora definitiva. Não pensou duas vezes, aceitou e, a partir dali, iniciou sua carreira.
Em 1986, já trabalhando, ingressou na faculdade. Na Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde (AESA), cursou ciências com habilitação em biologia, formando-se no ano de 1989.
Mesmo estudando em Arcoverde-PE, e morando em Afogados da Ingazeira-PE, as viagens diárias rumo a faculdade contavam com a companhia de sua irmã, Zeza, que também era sua colega de curso, deixando, assim, a jornada mais agradável, pois, devido à distância, saíam às 15h e só retornavam às suas casas por volta da meia-noite.
Além de Zeza, também eram seus colegas de curso: Audione Veras, Bruno Oliveira e Adeilton Marques.
Glória, era um exemplo de aluna devido a sua disciplina, dona de uma caligrafia invejável e possuía determinação e organização. Ela nunca perdeu uma aula sequer, por isso, sempre foi um exemplo a ser seguido.
Carreira
Feliz e realizada com sua profissão, Glória, ganhou admiração e respeito por onde passou.
Professora de biologia, pelo estado, lecionou nas escolas: Cônego João Leite Gonçalves de Andrade (escola que amava de coração) e Padre Carlos Cotart. No ano de 1997, passou a compor o quadro de professores da Escola Monteiro Lobato (escola privada de propriedade de sua irmã, Zeza). Todas as escolas na cidade de Afogados da Ingazeira-PE.
Das escolas estaduais, Glória se aposentou em 2015, mas na Escola Monteiro Lobato, continuou até seu último dia, entre nós.
Motivo de orgulho na família, entre os amigos, no mundo acadêmico e pelos ex-alunos que sempre pronunciavam: “Fui aluno de, dona Glória”. Apesar do seu jeito sério e de ser temida por muitos, Glória, se diferenciava pelas dinâmicas em sala de aula. Suas provas eram extensas e complexas, isso era uma marca que todos conheciam, pois extrair o melhor dos seus alunos era o seu maior objetivo.
Família
O Casamento
No início dos anos 80, Evaldo Carvalho Véras, entra na sua vida e começam um namoro que durou aproximadamente seis anos e casaram-se na igreja, Assembleia de Deus, situada na rua São Sebastião, Afogados da Ingazeira-PE, em 13 de janeiro de 1990. Após o casamento, Glória, passou a usar o nome: Maria da Glória dos Santos Véras.
A Chegada dos Filhos
Glória teve dois filhos: Karolyne Elen Santos Véras (Karol) e Filipe Matheus Santos Véras. Karol foi sua primogênita, nascendo no dia 9 de outubro de 1990. A chegada de Karol trouxe muitas alegrias para Glória, pois ali começava mais uma história de amor em sua vida. Já Filipe nasceu em 23 de fevereiro de 1991, e também foi motivo de muita felicidade.
Apaixonada pelos filhos, Glória era uma mãe protetora, que fazia de tudo para seus filhos poderem ter seus sonhos realizados. Karol sonhava ser enfermeira, enquanto Filipe, sonhava ser bancário.
Ambos, com bastante esforço e o apoio de Glória, conseguiram realizar seus sonhos, deixando-a muito feliz.
A Chegada dos Netos
Em 13 de janeiro de 2010, nasceu a sua primeira neta, Heloyse; em 25 de fevereiro de 2012, a segunda, Anna Júlia; e em 20 de novembro de 2015, um menino, Thomas Gabriel; todos filhos de Karol.
Se Glória já era uma supermãe, com os netos não diferiu; sempre presente, participou intensamente de todos os momentos da vida familiar.
Gosto Culinário
Glória, gostava de comidas simples; adorava cozinhar e o fazia muito bem. Sua lasanha e sua farofa de mandioca com bacon eram sem igual e ganhavam destaque nos seus dotes culinários.
Preferências
Café com pamonha, bolo de caco e tapioca, nunca eram dispensados, assim como arroz mexido acompanhado de galinha de capoeira.
Hobbies
Adepta de livros, documentários, filmes e séries, Glória, ocupava o seu tempo livre consumindo todo esse conteúdo. Assim, era comum fazer indicações aos amigos. Apesar do gosto amplo e da quantidade de livros que possuía, destacavam-se, em sua preferência, Agatha Christie, Dan Brown, Sidney Sheldon e Sir Arthur Conan Doyle, patenteando sua preferência por histórias envolventes e empolgantes, com ênfase para a coleção Sherlock Holmes.
Os jogos de raciocínio lógico também estavam presentes no seu dia a dia. Como ela costumava dizer, “é preciso manter o cérebro ativo”. Sudoku, era o seu preferido.
Gosto Musical
Seu gênero musical preferido era o gospel, e se destacavam o cantor Sérgio Lopes e a banda Voz da Verdade. Porém, não dispensava Fagner nem Roberto Carlos.
Religiosidade
Cristã e membro da igreja Liberdade e Vida, Glória tinha seu espaço aonde quer que fosse. Assim como em sua vida profissional, ela opinava nas decisões da igreja; participava da organização de eventos, cantava no conjunto de louvor e muito mais.
Outra característica, forte em Glória, era a capacidade de falar sobre religião com quem quer que fosse, sem gerar atrito.
Personalidade
Glória gostava de ajudar as pessoas; era uma verdadeira mãe para todos. Posicionava-se e dava sua opinião, ainda que fosse contrária. Organizada, participativa, sincera e objetiva, dava um sim ou um não com a mesma facilidade, conforme a ocasião.
Com seu espírito jovem, Glória, se comunicava facilmente com as pessoas, independentemente da idade. Conhecedora de várias áreas, dentre elas a de tecnologia, tornou-se comum que ela indicasse, além de livros, filmes e séries, celulares, computadores e outros itens para colegas e amigos.
Vida Social
Sendo sempre a primeira a chegar, Glória, dividia o seu tempo entre a família, a escola e a igreja. Tudo estava interligado de alguma forma, o que tornava seus dias intensos e cheios de compromissos. Mas, com bastante sabedoria, administrava muito bem a sua rotina.
Excelente anfitriã, Glória tinha enorme satisfação em ver sua casa cheia para alguma comemoração ou evento da igreja.
Glória e seus irmãos se encontravam na casa dos pais, duas vezes por semana, às quartas-feiras e aos sábados. Eram momentos descontraídos e ocasiões de muitas alegrias.
Despedida
No final de 2019, começava um surto de Coronavírus na China. O que ninguém sabia é que em tão pouco tempo o mundo inteiro estaria de joelhos perante tamanha gravidade da variante SARS-CoV-2 (Covid-19). Foram dias difíceis, e, no dia 17 de março de 2020, o Brasil parou. Vários outros países já estavam em estado de calamidade, e não demorou muito para que o mundo inteiro parasse. O medo dominou os lares. Durante a pandemia da Covid-19, foram decretados vários lockdowns (períodos em que ninguém podia sair de casa, exceto profissionais de serviços essenciais ou para a compra de produtos de sobrevivência básica), enquanto a ciência corria em busca de vacinas e de maior eficácia nos tratamentos.
Glória cumpriu à risca o isolamento social. Tomou todos os cuidados cabíveis perante a situação, mas não foi o suficiente, e acabou contraindo o vírus. Logo que testou positivo, iniciou o tratamento, confiante de que ficaria tudo bem, mas os dias foram passando e seu quadro se agravou. Ainda assim, acreditava-se que era tudo passageiro e que em breve tudo voltaria ao normal. Foram quase três semanas de luta, até que, no dia 17 de outubro de 2020, Glória nos deixou.
Sua partida deixou saudades, mas acima de tudo, Glória, deixou ensinamentos que jamais serão esquecidos como podemos conferir nos depoimentos abaixo.
Depoimentos
Familiares
“No final de 2011 eu tive o privilégio de conhecer pela primeira vez a minha querida ‘Glorinha’ como eu costumava chamá-la. A mãe do meu amado esposo Filipe. Lembro que a primeira vez que fui na casa dela, eu estava morrendo de vergonha, ela tinha terminado de preparar o almoço, olhou pra mim sorrindo, (ela também sorria com os olhos) e disse: ‘olha, aqui tem talher, aqui tem prato, a comida tá ali, não espera que eu vá colocar pra você não viu.’ Nós rimos bastante e eu segui os comandos dela é claro. Ela sempre foi muito sincera, muito honesta, nunca me tratou mal, ela tinha um jeito especial de falar a verdade e o que pensava sem magoar ninguém. Lembro que ela foi uma das maiores incentivadoras para que Filipe casasse, ela sempre aconselhou muito bem os filhos. Nossa, quando eu estava lá eu tinha prazer de passar horas conversando e rindo com ela, comentávamos sobre séries, filmes, livros, principalmente sobre o reino de Deus. Dona Glória sempre foi uma mulher sábia, muitos conselhos que ela me deu eu sigo até hoje. Foram muitos momentos maravilhosos que eu tive o prazer de vivenciar com ela em quase 10 anos. Ela me recebeu de braços abertos, me tratou como uma filha, e eu a tinha como uma mãe. Geralmente são poucas as noras que se dão bem com suas sogras, mas digo sem sombra de dúvidas que eu a amava, lembro sempre dela com muito carinho, pois não tenho coisas ruins para lembrar dela. Eu lembro das altas risadas e conversas que tínhamos, ela marcou a minha vida pra sempre. Todos vocês marcaram minha vida por me acolherem nessa família tão bonita. Enfim, Glorinha é especial demais, a amo pra sempre!”
Ana Carolina (Nora)
“Em 2018, quando eu estava no terceiro ano e não sabia o que queria para minha vida, quer dizer, eu sabia, só não queria admitir. Em um dia, numa aula à tarde, depois de toda a turma ter ido embora, eu estava com ela desmontando o projetor quando ela disse ‘Por que você não diz logo que quer fazer medicina?’ e sem que eu dissesse nada ela continuou, ‘Eu conheço você, você tem medo de falar o que quer e pensarem que você está fazendo pelos outros, além de que tem medo de não passar de primeira’, nessa hora meu olho já estava lacrimejando. Ela olhou para mim e disse: ‘Faça aquilo que você quer, que vai lhe fazer feliz, porque eu garanto que Afogados não vai ver outro médico como você vai ser’, eu só fiz abraçá-la e beijar a testa dela e nós fomos embora.
Sem Tia Glória eu não estaria onde estou hoje, e nos dias de cansaço ou que eu estou desacreditado em mim mesmo é dela que tiro inspiração, é dela que sempre tirarei inspiração.”
Guilherme Santos (Sobrinho)
Amigos e Colegas de Trabalho
Irmãos da Igreja Liberdade e Vida
Ex-alunos
“Tia Glória sempre foi uma pessoa muito iluminada, uma das coisas que deixou uma marca muito grande era os momentos em que eu estava chorando ou muito nervosa por causa de uma prova, geralmente as dela mesmo e ela chegava me acalmando.
Era sempre do mesmo jeito, ela falando que era para eu parar de besteira e que não precisava daquele chororô todo kkkk. Quando a prova passava ela perguntava como tinha sido, a resposta sempre era boa e ela ficava repetindo ’tá vendo, eu não te disse!?’, A gente ficava rindo e nas avaliações seguintes eu chorava de novo, mas mesmo assim ela ia me consolar outra vez. Eu tenho total certeza que ela era uma das pessoas que mais acreditou em mim, mesmo quando eu achava que não ia conseguir. Na formatura do 9° ano ela fez questão de entregar meu diploma falando que era o primeiro de muitos que eu iria receber.”
Ana Cláudia (Ex-aluna)
“Buscando nas minhas memórias, eu me recordo de ter meu primeiro contato com Glória em 2013, aos meus 11 anos de idade, e ela era uma professora inigualável e fascinante desde a primeira aula de biologia que tive com ela. São várias as lembranças, e sou muito grato hoje em dia por ela ter acreditado no meu potencial como aluno e por ter tido o privilégio de tê-la como professora: Glória se expressava muito claramente, ela não se importava somente em ensinar e passar o conteúdo, mas também em envolver e instigar esforço por nossa parte para aprender de fato. Logo, é notável que Glória foi uma professora incrível, e não se tratava só de biologia, mas de formar pessoas para a vida.
Encerro meu relato com muito carinho por Glória, e por todos os professores que tive, com uma frase que define muito bem o que quero passar: ‘Diga-me e eu esqueço. Ensina-me e lembro-me. Me envolva e eu aprendo. – Benjamin Franklin’.”
André Lucas (Ex-aluno)
“Glória era calmaria e, ao mesmo tempo um furacão, era sabedoria de mil anos e ensinamento pra uma vida toda, ela era doce nas horas de consolo, mas não queira ver ela brigando, ela era um abraço acalentador, uma risada desesperada e um coração que desconfio de como cabia em um corpo tão pequeno. Falar de Glória é relembrar momentos bons e pensar em como a vida é breve, como o que realmente importa são os momentos, a saudade que eu como aluna sinto e a importância que ela teve em minha vida de uma forma que eu nunca irei esquecer.”
Alanna Michelle (Ex-aluna)
“Maria da Glória, foi sinônimo de luz, alegria, acolhimento e acalento. Ensinava com maestria em suas aulas que passaram conhecimentos únicos e precisos que nos trouxe conhecimento até a graduação. Foi mestra em todos os requisitos de sua profissão, mas por muitos dias foi mãe e nos incentivava a sonhar, acreditar e aprender. Temível por suas cruzadinhas e suas provas de 4 páginas rsrs. Amante da biologia e apaixonada por ensinar. Lembro que ela sempre falava ‘Só deixo de ensinar quando morrer’ e assim foi até o fim. Suas frases eram marcantes e de ensinamentos, mas a que lembro até hoje é ‘Se arrependa do que você fez e não do que você deixou de fazer’. Glória será eterna, ela foi luz na minha vida e de todos que conviveram com ela. Só gratidão por tanto conhecimento que ela nos passou. Saudades!”
Eduarda Xavier (Ex-aluna)
“Tive o imenso prazer de conhecer Glória através da escola, mas ela foi muito mais que uma professora para mim, por nossas conversas despretensiosas que acabavam por me cativar cada vez mais por a pessoa sábia que ela era, por todo seu cuidado ao me aconselhar quando ela sabia que eu estava precisando e por sua essência única, uma essência materna com um coração enorme sempre disposta a ajudar e acolher o próximo.
Uma exímia professora, com uma forma encantadora e rígida de ensinar, onde me recordo dela rebatendo nossas reclamações de suas provas difíceis ‘Vocês ainda vão me agradecer um dia’, ela sabia o que nos aguardava e fazia questão de nos preparar muito bem, não apenas para uma prova, mas para a vida. Tenho uma enorme gratidão por ter tido ela em minha vida e um carinho ainda maior por todas as memórias que jamais esquecerei.”
Jean Júnior (Ex-aluno)
“O que falar de Dona Glória? Um exemplo de aprendizado, alegria e conhecimento, uma das pessoas que mais incentivou e colaborou durante a fase de adaptação em uma nova escola. Sem dúvidas tinha uma grande paixão por ensinar e por isso, tentava de todas as formas fazer com que entendêssemos até os assuntos mais difíceis da Biologia. Suas aulas contavam com um misto de conteúdo e momentos de descontração que ficarão pra sempre na memória. Dona Glorinha foi luz na formação de todos que passaram pelo Monteiro, sinto enorme gratidão por tudo que fez para ajudar tanto na escola como fora, por acreditar e incentivar a todos. Saudades!”
Tuane Sousa (Ex-aluna)
Homenagens
Em vida, Glória foi homenageada pela turma de formandos (terceiro ano do ensino médio) da Escola Monteiro Lobato, em 2019.
Nos anos de 2020 e 2021, foi homenageada pelas turmas do nono ano do ensino fundamental e do terceiro ano do ensino médio da Escola Monteiro Lobato.
Em 2021, foi criada, pela Prefeitura Municipal de Afogados da Ingazeira-PE, a Biblioteca Itinerante Professora Glória Santos.
Em primeiro de junho de 2022, a Escola Monteiro Lobato fundou o Grêmio Estudantil Maria da Glória dos Santos Véras, em homenagem à professora.
Galeria de Fotos
Responsável pelo conteúdo da página:
Maria José dos Santos
Produção Geral:
MONT’SAINT
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