Memorial

Jovelina Soares da Rocha

Perfil

Memorial

Jovelina Soares da Rocha

Uma História de Amor e Superação

Da Simplicidade a uma Grande Mulher

Origem

Jovelina Soares de Oliveira (Tôta) nasceu em 10 de janeiro de 1931, era fruto do casamento de Manoel Soares de Oliveira e Maria Alexandrina da Conceição (Santa), que tiveram doze filhos, entre eles, Tôta, que nasceu em Campos Novos, nessa época, povoado do Distrito Espírito Santo, que pertencia a Afogados da Ingazeira, no Sertão Pernambucano. Mais tarde, em 1939, Espírito Santo passou a ser chamado de Tabira, que foi emancipada em 1949. 

Tôta passou por dificuldades financeiras durante a infância. O pai era um homem de poucos recursos, que muitas vezes se deslocava para a Zona da Mata de Pernambuco, com destino a cidade de Catende-PE, e seu distrito Roçadinho, em busca de oportunidades de emprego nos canaviais, para conseguir sustentar sua família. Mesmo diante do cenário caótico, sem muitos recursos, e na ausência de seu pai, sua mãe, Santa, não media esforços para cuidar sozinha dos seus 12 filhos.

Apesar de seu jeito terno, Tôta era uma criança de temperamento muito forte. Ela mesma relatava que em determinadas situações, quando era contrariada, batia sua cabeça no chão e até mesmo mordia as pessoas.

Aprendeu a ler, escrever e fazer contas, mas o acesso ficou restrito a educação básica. Porém, lembrava com muito carinho da professora que contribuiu com o seu aprendizado. Professora Maria de Zuza, era como ela a chamava. 

Com o passar do tempo e a melhoria do inverno na região onde eles moravam, o seu pai não precisou mais migrar para os canaviais e passou a trabalhar em suas próprias terras.

Nesse período Tôta já era uma adolescente, e apesar das dificuldades enfrentadas naquela época, ela sempre guardou boas recordações. Como ela mesma dizia: “Era uma época difícil, onde a gente não tinha nem uma roupinha mais arrumada pra vestir, eram uns vestidinhos simples de chita, e quando chegavam as noites de lua clara a gente ia brincar, as meninotas tudo brincando de Berlinda e de Rosa-amarela.” 

Ela dizia que naquela época era muito difícil conseguir um trabalho em casa de família, ou até mesmo lavar e passar uma roupa em troca de dinheiro. Então ajudava nos afazeres domésticos e dependia dos pais para o seu sustento. Vivia de forma frugal, modesto. E mesmo diante de tantas dificuldades, sua essência não mudara. O azedume da vida, não conseguiu endurecer ou amargar o seu coração.

Família

Início do Relacionamento

Em 1949, Pedro de Lima Rocha (Pedão) entra na sua vida e começaram um namoro. Seu pai (Manoel Soares) era contrário a esse relacionamento, tanto que quando Pedão foi pedir sua mão em casamento, o mesmo negou de imediato. Inconformados, não desistiram de se unir. Então, certa noite, Pedão foi até a casa de Tôta, a retirou de lá sem que ninguém percebesse e fugiram. Essa era uma prática bem comum naquela época. No dia seguinte, retornaram e se casaram na Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios em Tabira – PE. Ali começava um relacionamento para a vida inteira, que durou 66 anos. Já o casamento civil, só aconteceu muitos anos depois, onde ela passou a usar o nome de Jovelina Soares da Rocha.

Nascimento dos Filhos

Teve seis gestações, porém devido às dificuldades da época, apenas cinco tiveram êxito. No ano de 1950 nasce a primeira filha, Maria de Lourdes. Em 1951, nasceu a segunda filha do casal, Enilda (Nilda). Já em 1952 nasce sua terceira filha, Ivone. 1953 foi ano de nascimento da quarta filha, Irene, e o caçula, Isnaldo, nasceu em 1954. Era um período precário e diante de tantas carências, como acesso à saúde, entre outros, apenas dois de seus filhos (Nilda e Isnaldo) “se criaram”, como dizia ela. As outras 3 filhas faleceram ainda crianças.

Mudança de Vida

Tôta enfrentou obstáculos lutando até contra a fome. Nessa época o seu esposo (Pedão) trabalhava por empreitada, e tinha uma situação financeira muito desfavorável. Eram tempos difíceis, mas juntos conseguiram superar todos os obstáculos que a vida impôs.

Tôta / Foto: Acervo da família

Com o passar do tempo, Pedão começou a comercializar alguns produtos na feira da cidade de Tabira – PE. Tão breve seus negócios se expandiram pelas feiras das cidades vizinhas (Ingazeira, Solidão, Tuparetama e São José do Egito). Tôta ajudava seu esposo nos negócios para conseguir dar conta da demanda, e o casal pode viver tempos melhores. Com a vida financeira organizada, compraram terras e deram início a um pequeno investimento na criação de animais, como: gado, porcos e galinhas. A venda da produção de queijos que Tôta fazia, possibilitou uma maior estabilidade financeira. Assim ela pode ajudar também no sustento dos seus filhos.

Tôta no Curral
Registro feito na década de 90, em seu curral no povoado Campos Novos - Tabira - PE / Foto: Acervo da família
A Chegada dos Netos

Na década de 70, passou a criar dois de seus netos. Após idas e vindas, no ano de 1971, Ediene (filha de Nilda), que já estava com dois anos, passa a morar definitivamente com os avós em Campos Novos. Já Jean (o segundo filho de Isnaldo), chega em 1979, com sete meses e passou também a ser criado pelos avós.

Ediene, no início da década de 70 / Foto: Acervo da família
Jean, no início da década de 80 / Foto: Acervo da família

Para ela eram quatro filhos: Nilda, Isnaldo, Ediene e Jean. Criou todos sem separação, ou demonstração de maior afeto por nenhum deles. Todos eram tratados com igualdade, e carinhosamente os chamava de “fii” e “fia”. 

Teve mais dois netos, José Gutemberg (Guto), o primogênito de Isnaldo, e Patrícia, a caçula, também filha de Isnaldo. Depois disso, ainda conseguiu conhecer cinco bisnetos. Anny Carolliny e Esthefanie, filhas de Ediene, Jean Júnior e Lavínia, filhos de Jean, e Yule, filho de Guto.

Descendentes

Nilda - Perfil
Nilda / Foto: Arquivo pessoal
Isnaldo - Perfil
Isnaldo / Foto: Arquivo pessoal
Ediene - Perfil
Ediene / Foto: Arquivo pessoal
Guto - Perfil
Guto / Foto: Arquivo pessoal
Jean - Perfil
Jean / Foto: Arquivo pessoal
Patrícia - Perfil
Patrícia / Foto: Arquivo pessoal
Anny - Perfil
Anny Carolliny / Foto: Arquivo pessoal
Esthefanie - Perfil
Esthefanie / Foto: Arquivo pessoal
Jean Jr. / Foto: Arquivo pessoal
Jean Jr. / Foto: Arquivo pessoal
Yule Henrique - Perfil
Yule Henrique / Foto: Arquivo pessoal
Lavínia - Perfil
Lavínia / Foto: Arquivo pessoal

Personalidade

Pessoa extremamente amável, doce e que estava pronta para ajudar em qualquer situação. Mulher forte e com o pensamento muito à frente do seu tempo. Muito engraçada e tinha uma das gargalhadas mais gostosas de se ouvir.

Tôta com Chapéu
Tôta / Foto: Acervo da família
Tôta com Óculos
Tôta / Foto: Acervo da família

Tempero

Sua comida era muito simples, e mesmo utilizando poucos temperos no preparo, o sabor ficava sem igual. A costela bovina cozida era um de seus pratos mais saborosos.

Foto: Reprodução

Gosto Musical

Era muito comum ouvi-la cantando ou assoviando durante o dia, enquanto estava nos afazeres, ou à noite quando estava sentada na calçada.

Algumas de suas músicas preferidas eram:  

  • Anunciação – Alceu Valença
  • De volta pro aconchego – Dominguinhos e Nando Cordel
  • Ai que saudade d’ocê – Vital Farias
  • Xote das meninas – Zé Dantas e Luiz Gonzaga
  • Está chegando a hora – Carmen Costa

Vida Social

Dona Tôta, como era conhecida, foi uma mulher muito batalhadora, uma mãe sem igual, uma avó maravilhosa e bisavó esplendorosa. Gostava de ajudar o próximo, conseguindo tirar até o que estava usando e dar a alguém. Amava crianças e animais de uma tal maneira, que os bichos sempre estavam por perto e as crianças sempre a cumprimentavam. Era comum alguma criança passar pela sua calçada e pedir: “bença, vó Tôta”. Assim, ela tinha muitos netinhos do coração.  

Seu amor por animais, lhe permitiu criar muito gatos, amava-os, dava muitos cheiros e carinho. Todos os seus animais eram muito bem cuidados. Quando se mudou do povoado de Campos Novos para Brejinho de Tabira no ano de 2003, não os deixou para trás. Levou seu cachorrinho (Calá), e até um gatinho que na mudança devido ao estresse da viagem, a mordeu e feriu bastante seu braço com as unhas, mas mesmo assim ela não desistiu dele, conseguiu levar e o criou até o fim de sua vida.

Tôta - Personalidade
Tôta / Foto: Acervo da família

Saúde

Em meados do ano de 1980, Tôta precisou se ausentar do seu seio familiar para ir para a capital (Recife), em busca de um tratamento de saúde, onde chegou a ficar em estado grave, ao ponto dos médicos cogitarem que ela não voltaria para casa. Porém, após um ano de luta e várias cirurgias, ela consegue retornar ao seio de sua família.  

Em julho de 2013 enfrentou outro momento difícil na sua saúde, onde sofreu uma queda e quebrou o fêmur, precisou ser transferida para Caruaru, onde faria uma cirurgia. Sem conseguir encontrar uma vaga no hospital e no setor particular, teve que aguardar por quase uma semana pelo procedimento cirúrgico. O importante é que no final tudo deu certo, e teve mais essa vitória para contar. 

Devido à fragilidade de sua saúde, os desgastes da vida e o histórico do ano de 1980, vez ou outra era internada por alguma complicação, principalmente hérnias e problemas digestivos.  

Despedida

Em 20 de maio de 2015, sofre um infarto, e mesmo sendo socorrida e levada às pressas ao hospital, não resiste e nos deixa em 21 de maio de 2015.

Depoimentos

É impossível pedir uma referência de dona Tôta e não escutar coisas lindas ao seu respeito, como os depoimentos descritos aqui.

“Era uma pessoa muito boa, gostava muito dela, sempre vinha conversar comigo e com Ciço. Passávamos a tarde toda na calçada. Foram bons momentos, riamos bastante, ela contava suas histórias de vivência. Senti muito com sua partida. Queria muito bem a ela.” 

Aparecida Nogueira (amiga e vizinha)

“Tôta pra mim era uma pessoa maravilhosa, sorridente, alegre e feliz. Sempre ela dizia ‘Ô Zefinha, eu tenho medo de quem morre’ e eu dizia ‘Oxe Tôta, é o caminho de nós todos, fica pensando nessas coisas não, a gente vai pra lá porque Deus mandou a gente pra cá emprestado’. A gente ficava na calçada, ela cheirando seus gatos. Achava uma delicadeza tá com aqueles gatos no colo, beijando e eu dizia: ‘Ô Tôta tu se sente feliz né com esses gatos?’ E ela respondia, ‘Ave Maria Zefinha, são meus meninos, me sinto muito feliz’. É difícil falar sobre Tôta, e ao mesmo tempo comovente, porque a gente era muito e muito amiga, vizinha, tudo. É muito amor que eu tinha por ela.” 

Josefa Nogueira “Zefinha” (amiga e vizinha)

“Pra mim ela foi uma pessoa muito importante, uma das melhores vizinhas que já tive, tenho tantas lembranças de Tôta, pra mim ela não morreu não, ela foi viajar mas sei que não vai voltar. Foi uma pessoa muito generosa, lembro quando ela chegava na porta e dizia ‘Ô Magá, tome um presentinho.’ sempre gostou de presentear as pessoas. Ela está em um bom lugar, porque era uma pessoa boa, todo mundo gostava dela, as crianças davam a benção, falava com todo mundo, uma pessoa maravilhosa, não tenho o que falar de Tôta a não ser coisa boa.”

Margarida Cordeiro (amiga e vizinha)

“Só tenho o que agradecer o que ela fez por mim, me considerava como um filho, eu gostava bastante dela, ela também gostava bastante de mim, me chamava de ‘Luzi’ e assim mais tarde surgiu um verso:

 ‘Aqui deixo o meu abraço

Mais um aperto de mão

Com certeza Luzi e mãe

Tão dentro do meu coração’

Ela sempre ficava feliz quando ouvia. Ela está no meu coração, era como uma mãe para mim.”

Manoel Nogueira (amigo e vizinho)

“D. Tôta, carinhosamente como era chamada, era uma mulher forte, baixa, branca dos olhos azuis, cabelos curtos e grisalhos. Nossos primeiros contatos aconteceram quando o casal ainda residia em Campos Novos. Naquela época, Juliana me levava em alguns finais de semana, para a casa dos sogros. Depois só conseguimos estreitar os laços, quando D. Tôta e Pedão vieram morar em Brejinho. A rua do beco do cemitério, como é conhecida, se tornou atraente com a chegada do casal e a construção da casa, que era pra mim a maior casa que tinha em Brejinho, além de ter uma campainha que funcionava. Lembro-me que algumas vezes, eu e mais uma colega da escola, tocávamos a campainha da casa de D. Tôta e corríamos. Um dia, D. Tôta ficou de tocaia na casa da vizinha para saber quem estava perturbando, visto que, o horário era sempre o mesmo, por volta do meio dia, quando a aula acabava. D. Tôta viu ‘às duas peças boas’ que estavam tocando a campainha e depois avisou para os nossos pais.   

Passado esse episódio, fiquei muito próxima a D. Tôta e carinhosamente comecei a chamar de vó. Tôta. Já era praxe, todo fim de tarde, ela se sentava na calçada da casa de Aparecida, sua vizinha, e falava com todo mundo que passava pelo beco e todo mundo parava para falar com ela, me chamava para conversar e passávamos horas. Sempre que Ediene vinha de Arcoverde, elas me convidavam para almoçar, pois sabiam da nossa ligação. Vó Tôta era a alegria daquela rua, era uma sabiá cantando para o sol se pôr. Sinto muito a sua falta. Nunca mais o beco do cemitério foi o mesmo. Saudades eternas.”

Dayane Rocha (amiga e neta de coração)

“Falar sobre vó Tôta é falar um pouco sobre minha infância e remete a saudade que ela deixou. Conheci vó Tôta ainda pequenininho, quando passava em frente à casa dela todos os dias para escola, ela pedia para que eu parasse e conversasse com ela, e esse carinho, esse afeto, ela tinha não só por mim, mas também por todas as pessoas que ela tinha contato. Eu não sou neto dela de sangue, mas ela tinha uma consideração muito grande por mim, eu a chamava de Vó Tôta e durante muito tempo eu consegui conviver e ter essa amizade e conversar com ela. Lembro as histórias que ela contava do passado dela. Na igreja, uma pessoa que fez parte da história do Brejinho e será dificilmente esquecida, por mim ou por outras pessoas que tinham esse afeto por ela, pelo carinho que ela representava e sem dúvidas uma pessoa muito boa, uma pessoa extraordinária.”

Henrique Rocha (amigo e neto de coração)

“Para mim, Dona Tota é sinônimo de bondade, carinho, alegria e amor. Amor que dedicou à sua família e aos animais, especialmente os gatos, ao longo de toda sua vida. Com seu exemplo, Dona  Tota me ensinou a valorizar,  respeitar e amar  a vida dos animais, principalmente os gatos, os quais eram seus xodós  e recebiam dela abraços e beijos  carinhosos.

Querida e eterna ‘Véa Pitoca’, sinto muita saudade de você, de suas risadas, de suas brincadeiras…

Sobre a sua morte, eu digo:

   ‘A casa ficou vazia

   Porém, sei que o céu se encheu

   De luz e felicidade

   Quando você faleceu

   Deixando um mar de saudade

   Afogando o peito meu’.”

Lourdes Cesário “Dinha” (amiga da família)

“Dona Tôta era pra mim uma pessoa muito especial.

Eu podia fazer uma coisa mais simples que fosse, ela sempre falava “o Toin é parada”. Ela sempre dava o melhor de si por todos nós. 

Nas veias de Dona Tôta, não corria sangue, corria amor.

Hoje eu tenho a certeza, do amor imenso que ela tinha por mim e por todos que se aproximavam dela.  Infelizmente, às vezes, só percebemos quando esse amor não está entre nós.”

Antônio Evanizio “Toinho” (esposo de Ediene)

“Falar de Tota é muita coisa para falar porque ela estava sempre alegre e sorridente contando histórias. O que muito me lembra Tôta é que eu dei uma carona a ela e a Nilda até o Brejinho, aí lá quando nós chegamos Nilda foi agradecer aí me chamou de mulher, Tôta ria demais porque Nilda tinha me chamado de mulher, ela riu tanto que quase não conseguia sair de dentro do carro e foi isso que me marcou e eu sempre relembro essa passagem.”

Roberto Cordeiro (sobrinho neto)

“Não tenha pena dos mortos, tenha pena dos vivos e, acima de tudo, daqueles que vivem sem amor.” Dumbledore 

Quando escuto essa frase, logo lembro da pessoa que mais transbordou amor que conheci até hoje. Uma pessoa de risada contagiante que fazia até o mais turrão se render e cair na gargalhada junto.

Ela sempre pegava minha mão e perguntava se queria o bem para Anny, quando confirmava positivamente ela dizia que queria o bem para nós dois.

Ela que era baixinha, mas gigante em tantas outras coisas que inclusive se impunha onde chegava não por autoridade, mas por doçura, amabilidade e uma conversa boa demais.

Infelizmente para mim, convivi poucos anos com ela, mas esse pouco tempo foi inestimável, onde passou a lição que mesmo com todas as adversidades, dores da vida e problemas passados, o amor, a gentileza e a gratidão a Deus sempre devem fazer parte do nosso repertório.

Mesmo sem saber Dona Tôta foi professora, e me ensinou por gestos e ações do cotidiano.

Te amo Dona Tôta e obrigado. Saudades.”

Patrick Ribeiro (esposo de Anny)

“Falar de Tôta é muito fácil… eu a chamava de vó Tôta, pois desde que ela veio morar na nossa rua criamos um vínculo familiar. Ela sempre foi alegre, gentil e doce. Todos os dias quando eu chegava da escola ela estava na cadeira de pau sentada na calçada de tia Cida e eu sempre sentava para conversamos. Quando ela caiu e quebrou o fêmur eu comecei a ajudar a arrumar a casa dela e sempre aquela alegria. Depois que ela foi morar junto de Deus a rua nunca mais foi a mesma.”

Rafaela Nogueira (amiga e neta do coração)

“Falar de tia Tôta é uma volta ao meu passado, mulher animada, cheia de vida, e muito dedicada.

Sinto muito a falta dela, que era quem alegrava a minha jornada, guardo com carinho e recordação todas as memórias da minha tia Tôta!”.

Nercy Soares (sobrinha)

“Hoje vou falar da minha Tia Tôta.

Foi uma pessoa que deixou saudade, uma mulher cheia de vida, uma mulher guerreira, que jamais esquecerei.

Minha querida Tia Tôta!”

Cosma Soares “Nega” (sobrinha)

Galeria de Fotos

Tôta com as sobrinhas
Ioleide, Tôta, Jô, Iolita, Sandra, Iolane, Bianca e Antônio / Foto: Acervo da família
Anny, Tôta e Patrick.
Anny, Tôta e Patrick / Foto: Acervo da família
Tôta, Dinha, Ediene, Nilda e Pedão.
Tôta, Dinha, Ediene, Nilda e Pedão / Foto: Acervo da família
Pedão, Esthefanie e Tôta.
Pedão, Esthefanie e Tôta / Foto: Acervo da família
Tôta, Pedão, Jean, Biu e Nilda.
Tôta, Pedão, Jean, Biu e Nilda / Foto: Acervo da família
Antônio e Tôta.
Antônio e Tôta / Foto: Acervo da família
Anny, Antônio, Biu, Ediene, Nilda, Pedão, Tôta e Esthefanie.
Anny, Toinho, Biu, Ediene, Nilda, Pedão, Tôta e Esthefanie / Foto: Acervo da família
Anny e Tôta.
Anny e Tôta / Foto: Acervo da família

Memorial MONT'SAINT

Para acessar outros memoriais, clique no botão abaixo.

Responsável pelo conteúdo da página:

Ediene Soares Cristóvão Teixeira Melo

Produção Geral:

MONT’SAINT

Faça uma Homenagem

Quer eternizar a memória de alguém especial? Esse é o lugar certo para isso. Homenageie seu ente querido e preserve sua história para que seja lembrada por todos. Clique no botão abaixo para entrar em contato e descobrir como contratar nossos serviços e criar uma homenagem personalizada e significativa, mantendo viva a memória daqueles que amamos.